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Sugestões - anos iniciais (1º ao 5º ano) Pesquisa realizada pela prof. Marcia Garbin
7.28.2020
7.05.2020
Cidade de Campinas
A área em que hoje se acha instalada a cidade de Campinas, conta com pouco mais de 260 anos de história colonial/imperial/republicana e com milhares de anos de história indígena.
Vista aérea de Campinas - Foto: Luiz Granzotto |
No mesmo período (segunda metade do século XVIII), ganhava forma também uma outra dinâmica econômica, política e social na região, associada à chegada de fazendeiros procedentes de Itú, Porto Feliz, Taubaté, entre outras. Estes fazendeiros buscavam terras para instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar, utilizando-se para tanto de mão de obra escrava. De fato, foi por força e interesse destes fazendeiros, ou ainda, por interesse do Governo da Capitania de São Paulo, que o bairro rural do Mato Grosso se fez transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso (1774); depois, em Vila de São Carlos (1797), e em Cidade de Campinas (1842); período no qual as plantações de café já suplantavam as lavouras de cana e dominavam a paisagem da região.
Os cafezais, por sua vez, nasceram do interior das fazendas de cana, impulsionando em pouco tempo um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. A partir da economia cafeeira, Campinas passou a concentrar um grande contingente de trabalhadores escravos e livres (de diferentes procedências), empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. No mesmo período (segunda metade do século XVIII), a cidade começava a experimentar um intenso percurso de "modernização" dos seus meios de transporte, de produção e de vida, permanecendo vivo até hoje na memória da cidade, aspectos diversos destas transformações.
Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a cidade "agrária" de Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços. No plano urbanístico, por exemplo, Campinas recebeu do "Plano Prestes Maia" (1938), um amplo conjunto de ações voltado a reordenar suas vocações urbanas, sempre na perspectivas de impulsionar velhos e novos talentos, como o de pólo tecnológico do interior do Estado de São Paulo.
No mesmo percurso, a cidade passou a concentrar uma população mais significativa, constituída de migrantes e imigrantes procedentes das mais diversas regiões do estado, do País e do mundo, e que chegavam à Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo (composto de fábricas, agro-indústrias e estabelecimentos diversos). Entre as décadas de 1930 e 1940, portanto, a cidade de Campinas passou a vivenciar um novo momento histórico, marcado pela migração e pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont, (década de 1980).
Estes novos bairros, implantados originalmente sem infra-estrutura urbana, conquistaram uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população, cerca de 5 vezes. De maneira especial, entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a população a praticamente duplicar de tamanho.
Construções históricas de Campinas - Arquivo PMC |
Na atualidade, Campinas ocupa uma área de 801 km² e conta com uma população aproximada em 1 milhão de habitantes, distribuída por quatro distritos (Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo, e Nova Aparecida) e centenas de bairros. Tal vigor econômico e social, trazido em especial pela ampliação de sua população trabalhadora, tem permitido à Campinas constituir-se como um dos pólos da região metropolitana de São Paulo, formada por 19 cidades e uma população estimada em 2,33 milhões de habitantes (6,31% da população do Estado).
Janelas da Cidade
Do alto da Torre do Castelo, nós podemos conhecer e compreender Campinas
de maneira mais profunda. A partir de suas seis janelas, avista-se a
história da cidade, que tem a Sanasa como empresa municipal de saneamento. Criada em 1974, é
responsável pelo abastecimento de 98% da população de Campinas com água
tratada e 88% de coleta de esgoto.
Dentre seu complexo de reservatórios elevados de água, a Torre do
Castelo. Com altura de 27 metros e capacidade para 250 mil litros de água,
projetada em 1938 e inaugurada em 1940, se destaca tanto por sua
localização como pela arquitetura singular, e já se tornou um símbolo da
cidade de Campinas. Esse reservatório, instalado na rotatória do final do
prolongamento da Avenida Andrade Neves, quando em construção, visava o
abastecimento do futuro loteamento do Jardim Chapadão e adjacências, conforme recomendado no
plano viário da cidade, concebido pelo engenheiro e urbanista Francisco
Prestes Maia.
Em 1991, o prédio recebeu novas alterações para a instalação do Museu
Histórico da Sanasa.
Já em 1998, o edifício e a praça passaram por uma grande restauração
para devolver as características do início da década de 40. Do alto da Torre do
Castelo temos a oportunidade de conhecer e "mergulhar" na diversidade
e aprender com a imensa riqueza cultural e histórica de Campinas.
A Sanasa, no ano de 2005, em parceria com o Departamento Municipal de
Turismo, dentro do projeto turístico “Conheça Campinas”, abre as janelas da
Torre à população, como um marco de turismo e lazer na cidade.
Dentre seu complexo de reservatórios elevados de água, a Torre do
Castelo. Com altura de 27 metros e capacidade para 250 mil litros
de água, projetada em 1938 e inaugurada em 1940, se destaca
tanto por sua localização como pela arquitetura singular, e já se tornou
um símbolo da cidade de Campinas. Esse reservatório, instalado na
rotatória do final do prolongamento da Avenida Andrade Neves, quando em
construção, visava o abastecimento do futuro loteamento do Jardim Chapadão
e adjacências, conforme recomendado no plano viário da cidade, concebido
pelo engenheiro e urbanista Francisco Prestes Maia. Do alto da Torre do
Castelo, nós podemos conhecer e compreender Campinas de maneira mais
profunda.
A partir de suas seis janelas, avista-se a história da cidade, que tem a
Sanasa como empresa municipal de saneamento. Criada em 1974, é responsável
pelo abastecimento de 98% da população de Campinas com água tratada e 88%
de coleta de esgoto.
Em 1991, o prédio recebeu novas alterações para a instalação do Museu
Histórico da Sanasa.
Já em 1998, o edifício e a praça passaram por uma grande restauração
para devolver as características do início da década de 40. Do alto da Torre do
Castelo temos a oportunidade de conhecer e "mergulhar" na
diversidade e aprender com a imensa riqueza cultural e histórica de Campinas.
A Sanasa, no ano de 2005, em parceria com o Departamento Municipal de
Turismo, dentro do projeto turístico “Conheça Campinas”, abre as janelas da Torre à população, como
um marco de turismo e lazer na cidade.
Acessos para Campinas
▪ SP 330 - Rodovia Anhanguera (Km
92, 95, 98 e 103)
Ao norte: Sumaré, Nova Odessa, Americana,
Limeira, Ribeirão Preto e Triângulo Mineiro.
Ao sul: Valinhos, Vinhedo, Louveira,
Jundiaí, Cajamar, Osasco, São Paulo.
Autoban - 0800-555-550
▪ SP 65 - Rodovia Dom Pedro I (Km
132, 135 e 139)
Valinhos, Itatiba, Jarinú, Atibaia, Rodovia Fernão
Dias, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Igaratá, Jacareí, Rodovia Dutra,
Rodovia Carvalho Pinto, Rodovia Tamoios (Litoral Norte)
Rota
das Bandeiras: 0800-770-8070
▪ Campo de Aviação dos Amarais
(Aeroclube)
Av. dos Amarais, s/n- Jd. Santa Mônica
Fones:(19) 3246-3220 - 3246-3109 - 3246-3140
www.aeroclubedecampinas.com.br
▪ SP 101- Rodovia Francisco Aguirre
Proença
(Campinas- Monte Mor)
Hortolândia e Monte Mor
▪
SP-332 - Rodovia Professor Zeferino Vaz
Campinas, Paulínia, Cosmópolis, Artur Nogueira, Engenheiro Coelho,
Conchal e Mogi Guaçu
▪ SP
340 - Rodovia Dr. Ademar Pereira de Barros (Campinas-Mogi Mirim) (Km
114)
Ao norte: Jaguariúna, Holambra, Santo
Antônio de Posse, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Estiva Gerbi, Aguaí, Casa Branca,
Mococa e Sul de Minas.
Renovias - 0800-559-696
▪ SP
75 - Rodovia Santos Dumont (Km 77)
Aeroporto de Viracopos, Indaiatuba,
Salto, Itu, Sorocaba
Colinas - 0800-7035080
▪
Aeroporto de Viracopos
Rodovia Santos Dumont, Km 2,8- Vila
Aeroporto
▪
Anel Viário Magalhães Teixeira (Campinas-Valinhos)
Ligação entre as Rodovias Anhanguera Km 86 com Dom Pedro I Km 128
(Campinas- Valinhos) Rota das Bandeiras: 0800-770-8070
Rua Dr. Pereira Lima, s/n°
CEP: 13035-505
Visões da Cidade
A Visão Leste/Nordeste
A partir da malha central, a
cidade se expandiu pelas regiões norte, leste e sul, originando-se, nas últimas
décadas do século 19, os primeiros bairros nos arrabaldes da cidade. Na região
leste, formou-se o Cambuí, o Frontão e o Taquaral. Através da
"janela" Leste, podemos identificar o Cambuí e o Taquaral; e, aos
fundos, os distritos de Sousas e Joaquim Egídio, que também se originaram no
século 19 e que ainda se caracterizam pelas tradições, por edificações urbanas
e rurais do período cafeeiro e pelas paisagens naturais integradas à Área de
Proteção Ambiental (APA) da cidade. Estes bairros se formaram no período
cafeeiro impulsionados pelo complexo do café e pela passagem dos trilhos da
Companhia Férrea Campineira, reunindo, em seu interior, várias chácaras,
estábulos e unidades de abastecimento necessários à cidade em crescimento. Com
o passar das décadas (entre os anos 30 e 60), a região deu lugar, ainda, a uma
nova área de urbanização (entre o Taquaral e o Cambuí) composta pelos Jardins
Bela Vista, Flamboyant e Boa Esperança, Chácara da Barra, Parque Brasília, ou
ainda, por bairros orientados pela Rodovia Heitor Penteado (em direção aos
Distritos de Sousas e Joaquim Egídio) onde se encontra o Parque Ecológico.
A Visão Norte/Nordeste
Para além da
"janela" Norte/Nordeste, os prédios nos impedem de ver uma malha
urbana consolidada originada do bairro do Taquaral. Na trajetória de formação
desta região, a urbanização seguiu os trilhos das Companhias Mogiana e
Funilense e fez nascer, no final do século 19, os bairros do Guanabara, Bonfim
e Botafogo, ou ainda, o núcleo de Barão Geraldo (hoje distrito) em território
mais distante. Com as transformações trazidas pela crise cafeeira, a antiga
Fazenda Chapadão deu lugar a novos loteamentos que, entre as décadas de 30 e
50, originaram os bairros do Chapadão (onde se encontra a "Torre do
Castelo"), os Jardins Guanabara, Nossa Senhora Auxiliadora, IV Centenário
e Brasil, Vila Nova, Santa Cruz, entre outros. Com a implantação da Unicamp na
década de 1960 e da PUC-Campinas (Campus I) nos anos 1980, a região ganhou
ainda maior potencial de desenvolvimento, passando a contar os distritos de
Barão Geraldo.
A Visão Sudoeste/Sul
Para além da
"janela" Norte/Nordeste, os prédios nos impedem de ver uma malha
urbana consolidada originada do bairro do Taquaral. Na trajetória de formação
desta região, a urbanização seguiu os trilhos das Companhias Mogiana e
Funilense e fez nascer, no final do século 19, os bairros do Guanabara, Bonfim
e Botafogo, ou ainda, o núcleo de Barão Geraldo (hoje distrito) em território
mais distante. Com as transformações trazidas pela crise cafeeira, a antiga
Fazenda Chapadão deu lugar a novos loteamentos que, entre as décadas de 30 e
50, originaram os bairros do Chapadão (onde se encontra a "Torre do
Castelo"), os Jardins Guanabara, Nossa Senhora Auxiliadora, IV Centenário
e Brasil, Vila Nova, Santa Cruz, entre outros. Com a implantação da Unicamp na
década de 1960 e da PUC-Campinas (Campus I) nos anos 1980, a região ganhou
ainda maior potencial de desenvolvimento, passando a contar os distritos de
Barão Geraldo.
A Visão Oeste/Sudoeste
Uma região em formação
Da "janela"
oeste/sudoeste podemos observar uma malha urbana que ainda se encontra em
formação, localizada entre as rodovias dos Bandeirantes e Anhanguera.
Remanescente de uma região de antigas orlarias, pastagem e agricultura, esta
porção da cidade já abriga os bairros do Campo Grande e Itajaí, configurando-se
rapidamente uma nova região de moradia e serviços na porção oeste do município.
A região sudoeste, por sua vez, é a que concentra os maiores índices de
ocupação e crescimento urbano, estendendo-se os bairros para além das rodovias
Bandeirantes e Santos Dumont.
A Visão Noroeste/Oeste
Uma nova cidade em formação
Ao deslizarmos os nossos olhos
para a próxima "janela" voltada para a direção oeste de Campinas,
podemos avistar na paisagem uma malha urbana que, na verdade, carrega as marcas
de uma nova cidade em formação. A região noroeste/oeste constitui-se no
desdobramento de um outro processo de expansão urbana, iniciado na década de
1940 a partir da região sul da cidade. Foi com a instalação de um novo parque
produtivo composto por fábricas, agroindústrias e estabelecimentos nas
proximidades das grandes rodovias Anhanguera (1948) e Bandeirantes (1979), o
que estimulou a formação de um novo polo de desenvolvimento econômico na região
oeste de Campinas. Esta área passou a receber inúmeros habitantes que migravam
para Campinas atraídos por uma maior diversificação produtiva. Os novos
bairros, originalmente formados sem auxílio de infraestrutura, conquistaram
maior urbanização entre as décadas de 1950 a 1990. A região noroeste
propriamente dita foi formada entre as décadas de 1960 a 90, e hoje apresenta
os bairros de Nova Aparecida e Padre Anchieta como destaques.
Letra e melodia por maestro Antônio Carlos Gomes
Hino do município de Campinas, composto no ano de 1885 e oficializado pela
lei municipal nº 7.945, de 27 de junho de 1994.
Letra
Progresso!
Progresso!
Seja a nossa divisa.
Progresso! Progresso!
Seja a nossa divisa.
Porvir!
Das Indústrias no enorme Congresso.
Precisamos galhardos agir.
Precisamos galhardos agir.
Honra ao povo que sabe,
Os louros da glória colher.
E co'a alma de luzes
Sedenta, sedenta a luz
Do trabalho vai colher!
Honra ao povo que sabe,
Os louros da glória, da glória
colher.
Honra ao povo que sabe,
Os louros da glória colher
Ao povo... ao povo que sabe
Da glória os louros colher.
Progresso! Progresso!
Seja a nossa conquista: Porvir!
Progresso!
Links sugeridos
- http://www.campinasvirtual.com.br/campinas.html
- http://www.sp-turismo.com/campinas/historia.htm
- https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-campinas.html
- https://www.itu.com.br/regiao/noticia/saiba-quais-os-fatos-marcantes-na-historia-de-campinas-20120422
- https://campinasnostalgica.wordpress.com/
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