2.18.2020

Alfabetização O jogo do mico das frutas


O JOGO DO MICO DAS FRUTAS
Explore a identificação da letra inicial das palavras de forma lúdica

INTRODUÇÃO E ORIENTAÇÕES
Tempo sugerido: 10 minutos
1) Embaralhe e distribua todas as cartas. Uma ou mais crianças poderão receber uma carta a menos que as demais. Antes da partida, todos devem verificar se têm pares, formá-los e colocá-los na mesa à sua frente.
2) O primeiro jogador deverá pegar uma das cartas na mão de quem estiver à sua esquerda, sem olhar a figura. Se formar algum par, deverá colocá-lo na mesa, junto aos outros pares já formados.
3) O jogo continua com cada jogador retirando uma carta por vez de quem estiver à esquerda e termina quando sobrar apenas o mico com um dos jogadores. Quem conseguir formar o maior número de pares será o vencedor.
4) Você pode fazer o jogo uma vez com um grupo com os demais assistindo, para treinarem e tirarem dúvidas.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Tempo sugerido: 35 minutos
1) Decida com a turma quem vai distribuir as cartas e quem vai começar.
2) Acompanhe os grupos, observando se estão cumprindo as regras e se conseguem negociar e interagir adequadamente. Dê dicas para as crianças que estão com dificuldades de encontrar os pares.
3) Faça pelo menos duas rodadas para que aprendam as regras e possam jogar em momentos de recreação, por exemplo.

FECHAMENTO
Tempo sugerido: 5 minutos
1) Ao final, organize uma roda de conversa.
2) Pegue um baralho e, com as crianças, forme os pares.
3) Chame atenção para as letras iniciais dos nomes das frutas.
Ilustração: Lila Cruz
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
Finalidade de aula: Identificar letra inicial de palavras e agrupá-las por meio de jogos
Objeto do conhecimento: Construção do sistema alfabético e conhecimento do alfabeto português do Brasil
Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica
Habilidades da BNCC: EF01LP10, EF01LP09, EF01LP02

2.12.2020

O Carnaval em sala de aula


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Você sabia que o carnaval teve origem possivelmente em festas que existiam na Antiguidade, no período próximo ao equinócio da primavera com rituais aos deuses. Todas as festas consistiam na troca de papeis com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e estes colocando-se no papel de escravos. Em Roma havia a Saturnália e a Lupercália. A primeira ocorria no solstício de inverno, em dezembro, e a segunda, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias, com comidas, bebidas e danças.
A mesma ideia das festas da Antiguidade estavam presentes no carnaval da Europa na Idade Média e Moderna: o mundo de cabeça para baixo.
Houve a partir do seculo XVI iniciativas de se controlar essas festas populares. Tal iniciativa foi uma reação aos conflitos religiosos que estavam presentes naquele periodo.
No Brasil uma antiga brincadeira carnavalesca trazida pelos colonizadores prougueses chamada Entrudo, nela as pessoas saíam às ruas sujando umas às outras jogando lama, urina etc.
Era no tempo em que ao carnaval se chamava entrudo, o tempo em que em vez das máscaras brilhavam os limões de cheiro, as caçarolas d’água, os banhos, e várias graças que foram substituídas por outras, não sei se melhores se piores.
 Um dia de entrudo, Machado de Assis¹

Entrudo, do latim introitu (introdução) é sinônimo de carnaval e, no Brasil, sua designação refere-se ao período que introduz a Quaresma (do latim quadragésima), data cristã que é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem à Páscoa e que começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. O Entrudo acontecia nos três dias anteriores à Quarta-feira  de Cinzas. O entrudo foi proibido em 1841, mas continuou até meados do século XX. Leia um trecho do decreto abaixo:


ENTRUDO E MASCARAS

Extracto do regulamento de 2 de fevereiro de 1858

He expressamente prohibido o jogo de entrudo com água, limas de cheiro, lama, fructas podres e outro qualquer objecto.
Os mascaras não podem usar de caracter alusivo à religião ou pessoas designadas.
Os escravos não podem usar de mascaras.
As armas dos mascaras serão de papelão ou madeira frágil.
Os mascaras por occasião do carnaval só podem transitar pelas ruas até as 8 horas da noite.
Não se permitte fazer perguntas ou travar conversações com o s mascaras, que não sejam decentes: assim como o procurar descobrir o segredo dos mascaras.
Serão punidos os mascaras que praticarem actos indecentes ou provocarem rixas.

No inicio do seculo XIX começaram a se formar as “Sociedades carnavalescas que rejeitavam o “enrudo” consideradobrincadira rud e de mau gosto. Começou-se então a copiar o carnaval realizado em Paris os Bals Masqués franceses.
Nesse periodo a eleite desfilava pelas ruas deslocando-se das sociedades para os locais de bailes em uma carruagem e deois nos automoveis. pessoas lançavam serpentinas e confetes nos outros carros, brincadeira bem mais simpática que o grosseiro entrudo.
Quer saber mais? Clique nos endereços abaixo:
Fonte: GASPAR, Lúcia. Entrudo. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em11 de fevereiro de 2020
Fonte: SILVA, Daniel Neves. "História do Carnaval no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em:
Acesso em 11 de fevereiro de 2020.









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